Mangueira e Estácio
comemoram títulos do Carnaval do Rio
Escolas se encontraram na Cidade do Samba
Publicado
em 08/03/2019 - 22:07
Por Cristina
Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasília Rio de Janeiro
Duas
campeãs, seus componentes e torcedores querendo comemorar. Motivo suficiente
para juntar Mangueira e Estácio de Sá na noite de hoje (8), na Cidade do Samba,
região portuária do Rio, onde ficam os barracões das escolas do Grupo Especial.
Com o enredo História para ninar gente grande, a verde e rosa
ficou com o título no Grupo Especial. Além do primeiro lugar na Série A
vermelho e branco conquistou o direito de voltar em 2020 a desfilar na elite do
carnaval do Rio.
A Estácio - a mais antiga escola de samba do Rio - levou para a Marquês de Sapucaí o enredo A Fé que emerge das águas, desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, sobre o Cristo Negro do Panamá. No início a escola se chamava Deixa Falar. Depois da união com outras agremiações do Morro de São Carlos, na região central do Rio, passou a se chamar Unidos de São Carlos, que tinha as cores azul e branca.
A Estácio - a mais antiga escola de samba do Rio - levou para a Marquês de Sapucaí o enredo A Fé que emerge das águas, desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, sobre o Cristo Negro do Panamá. No início a escola se chamava Deixa Falar. Depois da união com outras agremiações do Morro de São Carlos, na região central do Rio, passou a se chamar Unidos de São Carlos, que tinha as cores azul e branca.
Ala das baianas da Escola Estácio de Sá - Tomas Silva/Agência Brasil
Em 1983
mudou para Estácio de Sá, agora nas cores vermelha e branca, conforme era a
Deixa Falar. Para quem é da escola desde o tempo em que era São Carlos e ainda
vive no morro, não há emoção maior do que ver a agremiação subir de novo.
“Ganhar um campeonato é muito bom, mas quando se é estaciona como eu sou, ainda
do tempo da azul e branco São Carlos, posso dizer que é a maior emoção do
mundo. Depois de ser mãe, é uma das maiores emoções”, disse Maria Luiza Mattos,
64 anos. Presidente da ala de baianas, um dos segmentos mais importantes dentro
de uma escola de samba, ela desfila na escola há 56 anos.
Tempo de escola é também o que não falta para a integrante da Velha Guarda da Mangueira Marilda Florentino, 64 anos. A Mangueira destacou personagens negros, índios e pobres que influenciaram a história do Brasil. Componente da escola há 40 anos, Marilda estava feliz em participar da comemoração que juntou duas escolas tradicionais do Rio de Janeiro. “Somos todas coirmãs.
Tempo de escola é também o que não falta para a integrante da Velha Guarda da Mangueira Marilda Florentino, 64 anos. A Mangueira destacou personagens negros, índios e pobres que influenciaram a história do Brasil. Componente da escola há 40 anos, Marilda estava feliz em participar da comemoração que juntou duas escolas tradicionais do Rio de Janeiro. “Somos todas coirmãs.
Não tem diferença. O bonito é a união. Cores
diferentes, mas tradicionais no mundo do samba”, afirmou. Segundo ela, o título
foi o resultado de muito esforço e muito suor. “Foi um presente, uma coisa
maravilhosa. O desfile foi o mais bonito desses anos todos. ”
Saiba mais
- Mangueira é a campeã do carnaval carioca de 2019
- Estácio de Sá sobe para o Grupo Especial do Rio de Janeiro
- Mangueira conta história do Brasil pela ótica dos heróis populares
Edição: Luiza
Damé
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