Programa Rio Comércio Justo vai aproximar pequenos produtores de seus
consumidores
26/05/2018
14:54:00
Aproximar produtores e
consumidores, gerando trabalho e renda através da inclusão produtiva é o
principal objetivo da campanha Rio Comércio Justo, lançada pela Prefeitura do
Rio nesta sexta-feira (25/05) para incentivar o carioca a participar dessa rede
solidária na cidade. Estamos falando de um sistema de comércio alternativo
internacional, criado para garantir que associações, cooperativas e coletivos
de agricultores familiares e autônomos gerem renda a partir do produto do seu
trabalho, valorizando sua atividade a partir de relações comerciais baseadas na
parceria entre produtores, estabelecimentos comerciais éticos e consumidores. A
cidade do Rio de Janeiro foi a primeira capital da América Latina a receber o
título de Cidade de Comércio Justo (Fair Trade Town - 2016). Isso se deu por
conta do sucesso de duas políticas públicas: os Circuitos de Feiras Orgânicas e
o Ecosol, ações geradoras de trabalho e renda através do consumo de produtos
mais saudáveis e sustentáveis, com preço justo e respeito ao meio ambiente. A
meta é que a cidade ultrapasse a marca dos 200 pontos de venda.
No mundo, existem atualmente mais de 2.000 cidades certificadas com o título em 25 países, sendo a maioria na Europa. A chancela internacional começou a ser realizada em 2002 na Inglaterra e já reconheceu importantes capitais mundiais, como Londres, Amsterdã, Roma e Madri.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Emprego e Inovação, Renato Moura, a iniciativa permitirá que "trabalhadores explorados pelo processo econômico convencional tenham condições dignas de trabalho e ganhos a partir de seu trabalho". A campanha tem como meta promover o comércio justo na cidade aproximando produtores e consumidores, gerando trabalho e renda através da inclusão produtiva, construindo redes de produção e comercialização sustentáveis, onde a relação entre os diferentes atores seja de respeito e parceria, por uma cidade justa e solidária, onde todos possam crescer juntos. "É o Rio que nós queremos. Um Rio que dá as mãos, onde todos podem ganhar de forma justa pelo seu trabalho", diz a coordenadora da Campanha, AnaAsti.
Produtores satisfeitos,
No mundo, existem atualmente mais de 2.000 cidades certificadas com o título em 25 países, sendo a maioria na Europa. A chancela internacional começou a ser realizada em 2002 na Inglaterra e já reconheceu importantes capitais mundiais, como Londres, Amsterdã, Roma e Madri.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Emprego e Inovação, Renato Moura, a iniciativa permitirá que "trabalhadores explorados pelo processo econômico convencional tenham condições dignas de trabalho e ganhos a partir de seu trabalho". A campanha tem como meta promover o comércio justo na cidade aproximando produtores e consumidores, gerando trabalho e renda através da inclusão produtiva, construindo redes de produção e comercialização sustentáveis, onde a relação entre os diferentes atores seja de respeito e parceria, por uma cidade justa e solidária, onde todos possam crescer juntos. "É o Rio que nós queremos. Um Rio que dá as mãos, onde todos podem ganhar de forma justa pelo seu trabalho", diz a coordenadora da Campanha, AnaAsti.
Produtores satisfeitos,
Para os principais beneficiados,
os produtores, a notícia sobre a criação da campanha não poderia ser melhor. A
artesã Rosilene Ferreira, mais conhecida como "Leninha", trabalha com
artesanato há cerca de dez anos. Para ela, que faz parte do circuito Ecosol e
hoje produz mandalas, a atividade representa a realização de um sonho, além de
tê-la curado da depressão.
"Tive que deixar tudo o que sabia fazer para ficar em casa, cuidando da minha filha. Fiquei deprimida e o artesanato me salvou. Há cerca de três anos comecei a ganhar dinheiro com isso e hoje pago tudo na minha vida com a renda obtida com as peças. Além de ficar longe da doença, trabalho em um grupo no qual um incentiva o outro. Só posso dizer que só temos a ganhar com a economia solidária, sempre".
"Tive que deixar tudo o que sabia fazer para ficar em casa, cuidando da minha filha. Fiquei deprimida e o artesanato me salvou. Há cerca de três anos comecei a ganhar dinheiro com isso e hoje pago tudo na minha vida com a renda obtida com as peças. Além de ficar longe da doença, trabalho em um grupo no qual um incentiva o outro. Só posso dizer que só temos a ganhar com a economia solidária, sempre".
Oportunidades
Assim como Rosilene, Aracina Ferreira também faz parte do circuito Ecosol. Trabalhando com economia solidária desde 2008, ela só tem a agradecer. Por muitos anos atuou como babá, mas uma cirurgia na mão a afastou da função. Durante sessões de fisioterapia na ABBR, aprendeu a fazer trabalhos com jornal e, posteriormente, papel machê. De lá para cá, não parou mais.
Assim como Rosilene, Aracina Ferreira também faz parte do circuito Ecosol. Trabalhando com economia solidária desde 2008, ela só tem a agradecer. Por muitos anos atuou como babá, mas uma cirurgia na mão a afastou da função. Durante sessões de fisioterapia na ABBR, aprendeu a fazer trabalhos com jornal e, posteriormente, papel machê. De lá para cá, não parou mais.
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