Uma das obras mais
polêmicas da Olimpíada, velódromo é entregue no Rio de Janeiro
Última a ser concluída no Parque Olímpico da Barra,
construção teve aditivos e rescisão de contrato
Luísa
Cortés, do Portal PINIweb
27/Junho/2016
Foi entregue no último domingo (26) o Velódromo
Olímpico, última obra a ficar pronta no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro. A arena será palco das competições de ciclismo e paraciclismo
de pista. O evento-teste foi realizado durante os dias 25 a 27 de junho, com a
participação de 34 atletas, de países como Suíça, Austrália, Rússia, Japão,
China e Hong Kong. Quinze deles são brasileiros.
Uma das obras mais polêmicas da Olimpíada,
velódromo é entregue no Rio de Janeiro
Miriam
Jeske/brasil2016.gov.br
A pista do Velódromo foi feita de
pinho siberiano e é, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, a mais moderna do
País para a modalidade. As tesouras de madeira (apoio estrutural) e as placas
de pinho siberiano foram importadas da Alemanha e chegaram ao Brasil já
niveladas e numeradas, prontas para a montagem. Foram utilizados cerca de 55 km
de madeira e 94 treliças, além de 1,2 toneladas de pregos.
O pinho siberiano possui fibras
longas e retas, o que potencializa o desenvolvimento de uma maior velocidade do
ciclista e diminui a quantidade de emendas na pista. Por ser bastante flexível
e resistente, a sua montagem e adequação nas curvas é facilitada. Além disso, é
menos suscetível à umidade e ao calor.
O equipamento público recebeu
investimentos de R$ 143,5 milhões, sendo R$ 118 milhões iniciais e
aditivos de cerca de R$ 24 milhões. Após a Olimpíada, o
Velódromo deve receber ciclistas para aprimoramento técnico, projetos sociais
de iniciação esportiva, competições internacionais e eventos. O centro da pista
receberá equipamentos para a prática de taekwondo, esgrima, boxe e levantamento
de peso.
A mais atrasada das obras olímpicas foi entregue a 40 dias do início da competição. Parte do atraso deve-se ao rompimento do contrato com a Tecnosolo, até então responsável pela execução da obra, no dia 30 de maio.
A mais atrasada das obras olímpicas foi entregue a 40 dias do início da competição. Parte do atraso deve-se ao rompimento do contrato com a Tecnosolo, até então responsável pela execução da obra, no dia 30 de maio.
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