Rio seguirá plano nacional e deve começar a vacinar em janeiro, diz Paes
O cronograma foi anunciado neste domingo (3)
Com Paes à frente, Crivella, Martha Rocha e Benedita disputam 2º lugar no Rio, diz Datafolha |
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com uma das piores taxas de mortalidade por Covid-19 no Brasil, o Rio de Janeiro seguirá o plano nacional de imunização e deve começar a vacinar seus habitantes em janeiro, segundo os governantes do estado e da capital.
O cronograma foi anunciado neste
domingo (3) em encontro do novo prefeito carioca, Eduardo Paes (DEM), com o
governador fluminense em exercício, Cláudio Castro (PSC).
Segundo Paes, o Rio acompanhará o
ritmo que será divulgado nesta segunda (4) pelo ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello. No entanto, o Ministério da Saúde informou que não será divulgada
oficialmente data de vacinação nesta segunda-feira, "embora esteja-se
trabalhando incansavelmente para anunciar a data o mais breve possível".
Na semana passada, a pasta anunciou que planeja iniciar a estratégia no país
entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro.
A Anvisa, até aqui, ainda não deu
aval para que nenhuma das vacinas já aplicadas em outros países seja usada no
Brasil. No sábado (2), aprovou pedido da Fiocruz, que é baseada no Rio, para
importar duas milhões de doses do imunizante de Oxford.
O Ministério da Saúde entregou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) um documento com o plano nacional de vacinação
contra o coronavírus, mas o texto não estipulava uma data para o início da
imunização.
Castro disse que o Rio estaria
"100% preparado" caso a campanha de vacinação começasse nesta semana.
Disse também que, "se Deus quiser, estamos entrando na fase final" da
pandemia e que, "até o meio do ano, a gente vai ter vida normal para a
população, graças à vacina".
Paes afirmou que a imunização
pode começar no dia 20 de janeiro, o que seria "uma bela homenagem a São
Sebastião", padroeiro da cidade. A data chegou a ser ventilada pela pasta
federal da Saúde, mas ainda não foi confirmada.
A ideia,
segundo as autoridades municipal e estadual, é começar a campanha priorizando
vacinando 2,6 milhões de cariocas. Seria a primeira de quatro etapas, que prevê
atingir profissionais de saúde, pessoas a partir de 75 anos ou que vivam em
asilos, indígenas e quilombolas.
Até sábado (2), a capital
fluminense acumulava 166 mil pacientes diagnosticados com o vírus e 15 mil
mortes, segundo a Monitora Covid, ferramenta da Fiocruz.
O Rio ganhará 150 leitos na rede
particular, sendo 50 na UTI, e por eles a prefeitura pagará uma diária de R$
2.400. Também abrirá 193 leitos municipais. A cidade tem cerca de 1.800 vagas
para tratar o coronavírus.
Noticia: noticiasaominuto
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