Túnel
Marcello Alencar facilita acesso ao Centro e à zona Sul do Rio de Janeiro
Maior subterrâneo urbano do País, obra desafogou
outras vias da cidade e abriu espaço para reformulação da região portuária
Por
Roberto Saraiva
Edição
64 - Novembro/2016
Os motoristas que perderam uma
via rápida para chegar ou sair do Rio de Janeiro pela região
portuária com a implosão do Elevado da Perimetral, em 2013, ganharam uma
solução com mais capacidade de tráfego, mas sem vista para a Baía de Guanabara.
A segunda galeria do túnel Prefeito Marcello Alencar, no sentido rodoviária,
foi entregue no dia 21 de julho e juntou-se às pistas do sentido Aterro do
Flamengo, inauguradas em 19 de junho. Foram quatro anos de trabalhos para
concluir o mais longo subterrâneo rodoviário urbano do País.
A obra
completa a ligação entre as duas principais vias de acesso à cidade - Ponte
Rio-Niterói e Avenida Brasil - e o Aterro do Flamengo, que leva às áreas
centrais e à zona Sul
A obra completa a ligação entre
as duas principais vias de acesso à cidade - Ponte Rio-Niterói e Avenida Brasil
- e o Aterro do Flamengo, que leva às áreas centrais e à zona Sul. Apesar de
conectar apenas o bairro da Gamboa ao Centro, o túnel deixou mais rápido o
deslocamento de ida e vinda da região dos Lagos, dos municípios atendidos pela
Rodovia Presidente Dutra, dos bairros da zona Norte, como Caju, Bonsucesso e
Ramos; até Santa Teresa, Catete, Glória, Botafogo e Copacabana. O tempo do
trajeto entre a rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, antes de 20 a
30 minutos, caiu pela metade.
São 3.370 m de extensão na
galeria Continente, no sentido Aterro, e 3.382 m na galeria Mar, que leva os
motoristas em direção à rodoviária. A obra tem três faixas em cada lado,
capacidade para transportar 110 mil veículos por dia, e liga o Armazém 8, na
Avenida Rodrigues Alves, antes coberta pela Perimetral, à Avenida General
Justo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Desimpedida, a superfície acima do
túnel ficou livre para as obras de readequação urbana da zona portuária do Rio.
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