quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Rio, cada dia mais lindo



Túnel Marcello Alencar facilita acesso ao Centro e à zona Sul do Rio de Janeiro
Maior subterrâneo urbano do País, obra desafogou outras vias da cidade e abriu espaço para reformulação da região portuária
Por Roberto Saraiva
Edição 64 - Novembro/2016


Os motoristas que perderam uma via rápida para chegar ou sair do Rio de Janeiro pela região portuária com a implosão do Elevado da Perimetral, em 2013, ganharam uma solução com mais capacidade de tráfego, mas sem vista para a Baía de Guanabara. A segunda galeria do túnel Prefeito Marcello Alencar, no sentido rodoviária, foi entregue no dia 21 de julho e juntou-se às pistas do sentido Aterro do Flamengo, inauguradas em 19 de junho. Foram quatro anos de trabalhos para concluir o mais longo subterrâneo rodoviário urbano do País.

  A obra completa a ligação entre as duas principais vias de acesso à cidade - Ponte Rio-Niterói e Avenida Brasil - e o Aterro do Flamengo, que leva às áreas centrais e à zona Sul

A obra completa a ligação entre as duas principais vias de acesso à cidade - Ponte Rio-Niterói e Avenida Brasil - e o Aterro do Flamengo, que leva às áreas centrais e à zona Sul. Apesar de conectar apenas o bairro da Gamboa ao Centro, o túnel deixou mais rápido o deslocamento de ida e vinda da região dos Lagos, dos municípios atendidos pela Rodovia Presidente Dutra, dos bairros da zona Norte, como Caju, Bonsucesso e Ramos; até Santa Teresa, Catete, Glória, Botafogo e Copacabana. O tempo do trajeto entre a rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, antes de 20 a 30 minutos, caiu pela metade.

São 3.370 m de extensão na galeria Continente, no sentido Aterro, e 3.382 m na galeria Mar, que leva os motoristas em direção à rodoviária. A obra tem três faixas em cada lado, capacidade para transportar 110 mil veículos por dia, e liga o Armazém 8, na Avenida Rodrigues Alves, antes coberta pela Perimetral, à Avenida General Justo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Desimpedida, a superfície acima do túnel ficou livre para as obras de readequação urbana da zona portuária do Rio.

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